Proporcionou voltar profundamente para dentro e sentir todo amor, luz que habita em mim. Encontrei mais sensibilidade com a natureza, com as pessoas. Compreendi que meu corpo é só uma manifestação material para sustentar minha presença no meu caminhar e experienciar todos os sentidos, entendi também que minha transformação pode propiciar transformação de outras pessoas. Percebi o mais puro amor em mim, entendendo que Eu sou o amor, e o amor sou Eu, pois estamos presentes em tudo e em todos. Momento que refleti a importância de desligar do mundo material e voltar para dentro onde a luz emana. Sentir a natureza divina vibrando dentro de mim, presenciar e ver que tudo está em sincronia, há uma só conexão, nada se separa. Somos UM. A jornada foi profunda, sentir o amor genuíno, a luz, a prosperidade, pois tudo está disponível, basta acessar.

Colocar meus sentimentos guardados para fora a fim de conhece, resignificação e trabalhar com isso.

Me ajudou a alcançar um discernimento dos personagens que construí em minha vida e qual deles são coerentes com minha essência, com isso consegui tomar a decisão de abandonar o que não me servia mais e estou seguindo os caminhos que meu coração apontam como verdadeiros! Grata Jo!

Uma pacificação interna, mais foco na busca pela minha essência, mais atenta às armadilhas do ego

A conexão da nossa verdade, com as nossas habilidades, que resultam na autovalorização da sua potência, sua essência. O encontro com o diferencial é resultado do autoconhecimento. O autoconhecimento baseado na ancestralidade, fortalece para lidar com as amarguras da vida. Empondera. Liberta do fundamentalismo religioso, como uma sensação de correntes sendo arrebentadas. Durante muito tempo, nós, negros, estamos nesta luta ancestral. Durante muito tempo, tentaram deslegitimar esta Núbia que grita por espeço e presença. No caminho do autoconhecimento, autocuidado, encontrei acolhimento, compreensão e estão aumentando minha potência de vida. A coincidência do poder da ancestralidade, fortalece a luminosidade e potência que existe. Faz a gente ser protagonista da nossa história, faz reconhecer quem a gente é e o que é ser negro representa. A gente, consequentemente, busca ser melhor pra si. E assim, damos o melhor para o mundo. Esta conexão é quem faz sentido. Ser genuíno, corajoso. Alimentar, a cada dia, o espírito curioso. Acolher a verdade do coração. Trazendo todo esse conhecimento, para o ‘ aqui e agora’, digo para mim mesma, não esquecer que não é fácil viver em um país racista. Se manter de pé. Esse conhecimento, me trouxe até aqui. Me ajudou a me emancipar. Trouxe, também, resiliência, abundância e paz interior. Caminhar coletivamente. Pode ser assustador reconhecer nossas habilidades. Mas o que faz sentido é o melhor para seguir. Então, sigo sentindo que, quanto mais genuína, eu for, mais as coisas vão cooperando para o meu bem. Nos mínimos detalhes.

Consegui colocar em prática o desejo de ajudar e servir ao coletivo. Já tinha o desejo de realizar um trabalho voluntário mas sempre adiava, ajudava financeiramente alguns projetos mas sentia a necessidade de fazer mais. No final da jornada li no jornal um pedido de ajuda de uma Cooperativa de catadoras e vi que podia através do artesanato agregar mais valor ao que é coletado. Estamos transformando garrafa pet em vasinhos para plantas e baldes em cachepos. Consegui com a Jornada me conectar mais com minha essência. Gratidão pelas experiências e aprendizados.

A transformação mais marcante para mim, foi a valorização do relacionamento com o meu interior. Também foi muitíssimo importante o contato com outras pessoas de maneira virtual, em especial com você, Joana.

Diante disso, adoro a ideia de um estilo de vida semelhante ao que convivemos na Jornada, voltado para uma trajetória de vida cooperativista, solidária e fraterna.

Por isso, o que mais me marcou foi querer viver criando e executando diferentes habilidades em companhia de pessoas sensíveis e produtivas, visando um projetos de vida em comum, para juntos colaborarmos com o desenvolvimento da Nova Terra em meio a essa era de regeneração planetária.